terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A HISTORIA DA COLPORTAGEM

A história da colportagem na américa do sul

A obra adventista nos países Sul - Americanos começou com as publicações ou colportores.
Jorge King, fundador da colportagem em nossa organização, em 1887 colporta durante alguns meses na Guiana Inglesa e vende uns 400 livros.
Em 1891 a Associação Geral envia três colportores para iniciar a obra na América do Sul, Elwin W. Snyder, G.A . Nowlin e A . B. Stanffer.
Chegando a Buenos Aires Stanffer se dirige ao norte da Argentina, enquanto seus companheiros ficam em Buenos Aires, e em quatro meses vendem 200 livros ed deixam várias pessoas guardando o sábado. Em 1893, Nowlin, vai para o sul trabalhar nas Malvinas vendendo 450 livros nessas ilhas, no valor de 1350 dólares.
Depois de trabalhar algum tempo em Buenos Aires, Snyder dirige-se ao Paraguai, e apesar das muitas dificuldades, inicia a obra adventista ali. Com a colportagem deixa duas pessoas guardando o sábado.
O colportor Stanffer vai para o Uruguai em 1892, vende o conflito e outros livros, ao mesmo tempo que dá estudos bíblicos a certas famílias do distrito de Colônia.
Num congresso realizado na Califórnia, Ellen White solicita missionários voluntários para levar a mensagem adventista ao Chile. Dois jovens se oferecem, Frederico Bishop e Tomás Davis. Em novembro de 1894, eles chegam a Valparaíso, com um caixão de livros sem conhecer o idioma, sem dinheiro, sem salário, sem amigos ou conhecidos.
No dia seguinte à sua chegada a Valparaíso, Bishop vai colportar entre os que falam inglês e vende seis livros Bible Readings. Logo após se separam, Davis dirige-se ao sul do país para trabalhar com o conflito, e Bishop para o Norte, com o Patriarcas.
O primeiro a abrir as portas da Bolívia a mensagem adventista é um dos conversos de Bishop, João S. Pereira. Mesmo antes de ser batizado, começa a colportar e entra na Bolívia em 1897 com os livros   Patriarcas e Profetas e Vereda de Cristo. Apesar da oposição e das duras perseguições que enfrenta, colporta ali com êxito durante um ano e meio. Tomás Davis, depois de iniciar a obra no Chile, é o primeiro adventista a entrar no Equador, em 1904. Apesar da morte da esposa, Davi colporta durante quatro anos  ao longo da estrada de ferro que vai de Guaiaquil a Quito.[1]

Colportagem no Brasil

Em maio de 1893, enviado pela Associação Geral, o colportor Albert B. Stanffer chegou ao Brasil, desembarcando em São Paulo. Depois de ter atuado dois anos na Argentina e Uruguai, além de São Paulo, Stanffer, colportou no R.G. do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo.
No começo de 1894, chegou ao Brasil W.H. Thurston, um colportor, que estabeleceu no Rio de Janeiro um Depósito de livros para atender as necessidades da colportagem local.
Alberto e Frederico Berguer, dois irmãos colportores, chegam ao Brasil em 1895, e iniciam um trabalho sistemático de vendas de publicações adventistas nas Colônias Alemãs; depois, colportaram entre as comunidades alemãs de Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo. Mas, a colportagem no Brasil só começou a tomar impulso depois que as publicações foram impressas em português. Em 1904 fundava-se a primeira gráfica própria da Organização Adventista no Brasil, Taquari R.G. do Sul.
Pelo fato de estar num lugar bastante descentralizado, em 1907 ela foi transferida para as proximidades da antiga estação de São Bernardo, hoje Santo André, estado de São Paulo, onde permaneceu por setenta e oito anos. No ano de 1985, a Casa Publicadora Brasileira foi transferida para a cidade de Tatuí, estado de São Paulo. Hoje atende todos os “campos” do Brasil com a literatura adventista.[2]


[1] Chaij, Nicolás, O Colportor de Êxito,   p. 43,44.
[2] Sarli, Wilson, Colportagem o que é?, p.17,18,19.



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